A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é um tratamento de uso clínico mais recente.
De natureza não invasiva e indolor, esse procedimento é administrado a partir do mapeamento da área motora do cérebro e de mensurações realizadas antes da sessão, defini-se a área específica que receberá o estímulo, bem como a intensidade do mesmo. O paciente recebe os pulsos magnéticos somente no local a ser estimulado, sentado confortavelmente em uma poltrona.
A EMT é bastante eficaz no tratamento de diferentes variações da depressão (leve, moderada, grave, pós-parto, refratária, distimia e fase depressiva do transtorno bipolar) e para esquizofrenia (no tratamento de sintomas negativos e de alucinações auditivas do transtorno). Estudos mais recentes na Europa demonstra evidências de resultados positivos em casos de dores crônicas em especial a fibromialgia, algumas doenças neurológicas e desordens psiquiátricas, tais como: transtornos de ansiedade, transtornos conversivos, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de uso de substâncias e dependência química de cocaína e seus derivados.
Por se tratar de um método pouco invasivo e indolor a EMT pode ser indicada para idosos e até gestantes. O número de sessões é indicado pelo médico psiquiatra de acordo com a avaliação, em média são indicados de 20 a 30 sessões para se alcançar o resultado desejado.