A Compulsão Alimentar pode surgir por conta de dieta realizada de forma errada (dietas muito rígidas), comer por conforto emocional, pode ser uma maneira de lidar com o estresse e problemas com a imagem corporal (normalmente pessoas que não gostam de sua aparência). Além disso, a causa pode ser multifatorial, envolvendo fatores genéticos, neuroquímicos, psíquicos e socioculturais.

25% das pessoas que sofrem de Compulsão Alimentar desenvolvem também a obesidade, e em 75% dos casos não há tradução clínica do distúrbio, o que torna mais difícil de ser identificado, mas é possível. O paciente pode apresentar comportamentos como, comer muito rápido, comer mesmo sem fome, comer estando saciado, se alimentar sozinho ou em segredo, se sentir triste ou culpado por comer demais, ingerir muitos doces ou salgados sem culpa. A depressão, sensação de fracasso e ansiedade estão presentes em até 70% dos casos. Além disso, pode ocorrer abuso de álcool e drogas.

Exames laboratoriais não têm valor para identificação da compulsão, gerando resultados normais e criando uma falsa ilusão ao paciente de que ele está bem. Sendo assim o diagnóstico deve ser feito por médicos.

A Compulsão Alimentar tem cura e o tratamento deve ser realizado por uma equipe especializada.

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